sábado, 13 de junho de 2015

QUANDO E COMO SURGIU A HUMANIDADE?

É fato incontestável que homem tornou-se imagem e semelhança do Elohim criador, há 49 mil anos atrás, quando então recebeu do Criador aquela que é a mais preciosa das suas dádivas, a liberdade de escolha, pois foi esse dom que fez do homem um ser inteligente, e que o tornou diferente dos demais mamíferos.
 Desde que isso aconteceu, Deus já almejava revelar-se ao homem, pois desde então já havia no homem toda uma estrutura favorável, não apenas física, mas sobre tudo na sua esfera espiritual, capaz de assimilar e compreender a maravilhosa e infinita pessoa do Elohim criador em conexão com todos os seus atos criativos, estando com isso à altura de rendê-lo um eterno e glorioso louvor ao seu nome. 
Mas, diferente do que muitos imaginam, a vida eterna não é algo que surgiu com o próprio ser humano desde o princípio como se dependesse dele, da sua condição vital, sendo perfeito fisicamente. Porque Deus não criou o homem desde o principio livre da morte, mas o homem, assim como todas as criaturas que já habitou o planeta terra, já surgiu vitimado por ela. Mas para o homem, a partir de uma determinada fase de sua existência, a morte passou a ter significado diferente daquele que normalmente tem para o animal, pois o animal, diferente do homem, não tem consciência do que a morte representa, ou seja, não tem consciência que irá morrer, e que essa morte pode significar o fim de sua existência na terra dos viventes; porque quando Deus fez o homem a sua imagem, segundo a sua semelhança, a partir de 49 mil anos, ele o concedeu o seu precioso dom divino. E ao incutir no homem esse dom, ele pôs na sua mente e no seu coração o anelo por vida infindável, conforme está revelado em Eclesiastes 3: 11; Que diz: “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a ideia da eternidade”. 
Assim, Deus realizou esse feito no homem descrito em Eclesiastes, depois de haver se passado os primeiros 350 anos de sua formação. 
Portanto, há 45 mil anos, o homem já era a imagem e semelhança do criador, pois recebera aquilo que é próprio do criador, a dádiva divina da liberdade, e que foi responsável por torná-lo diferente do mero animal. 
Assim, a morte que já vinha desde o início ceifando todas as formas de vida do reino animal no planeta, e que, portanto, para essas criaturas, tinha um único significado: o ciclo de continuidade das espécies; pois essa mesma morte que ao ceifar uma determinada criatura, significava a sobrevivência de outra, pela primeira vez passa a ter o significado diferente para uma nova e diferente criatura. E isto realmente passou a acontecer a partir de 49 mil anos, quando o homem tornou-se a imagem e semelhança de Deus no sentido de sua estrutura física. E isto que o homem recebeu do criador nesse tempo é a única coisa nele que, apesar de fazer parte de sua estrutura, não é algo que se pode dizer que proveio somente de sua natureza física. Sobre isto, podemos ver na revelação que o Gênesis faz no momento em que Deus realiza esse feito especial no homem. Podemos ver, conforme está citado no capítulo 2 e versículo 7 de Gênesis, que Jeová Deus forma na verdade o homem dos elementos terrenos, mas o dá algo especial que provém direto e exclusivamente dele, a saber, o alento da vida. 
Tem se dado várias interpretações para o que poderia ser esse alento da vida que o homem passou a receber do criador, desde respiração a inspiração, mas já sabemos que o capítulo dois de Gênesis contém muitos aspectos interpretativos importantes que fogem da literalidade do texto, como é normal ocorrer nas escrituras sagradas. Exemplo disto está nos sobreviventes do dilúvio. Os sobreviventes do dilúvio foram oito pessoas, Noé, sua esposa e seus filhos e as esposas destes. Assim, temos um casal e seus filhos. Portanto, que quadro profético está revelado nisto? Ora, revela Cristo Jesus e sua esposa, a nova Jerusalém, que depois do período milenar, abençoarão os seus filhos no paraíso terreno, os sobreviventes do dilúvio de fogo. Veja Gênesis 9: 17,18,19,25,26,27; Apocalipse 20: 7,8,9; 21: 1-7. 
Assim, nas escrituras ocorrem com frequência em um determinado texto, ter um ou mais sentido interpretativo que foge a sua literalidade. Por exemplo, Ciro, o rei persa, trata-se de um personagem real, mas por ter se tratado de alguém que foi de certa forma usado por Deus para libertar o seu povo, os Israelitas, do cativeiro babilônico em 537 a.C., há um cumprimento profético em relação a isto que ele, como rei, realizou, que se cumpre na pessoa de Cristo Jesus, o Ciro maior, quando então libertará os cristãos genuínos do povo de Deus do cativeiro espiritual da babilônia, a grande. Veja Isaías 44: 27, 28; Jeremias 50: 38; Apocalipse 16: 12; 17: 15. 
Assim, a linguagem usada em Gênesis 2:7 que diz que o homem foi formado do pó da terra, pode está se tratando de uma linguagem metafórica para descrever a formação da humanidade em geral, e não a de um homem individual como muitos tem entendido.